Se tocavam, em plena luz do dia e publicamente. Era invasão de um e vulnerabilidade de outro, prazer de arrastar e sentir-se sendo arrastado para o fundo; era quase como seres celestiais coletivizando o gozo, mas o seu era especial.
Entrava na calcinha dela, e de cima também era tão lindo que pouco importava a calcinha, quem precisa do que tem nela? Do que entra nela? Quando os olhos empoçam, tocando delicadamente cada linha, cada sombra, cada espuma, o resto não existe; é tudo dentro invadindo você violentamente. Empoça.
Tanto, que encanto é palavra pequena, que amor e ternura, felicidade, contentamento, surrealidade e perplexidade não diziam, não dizem e não dirão do que foi o tal "contato definitivo" que tiveram. Foi por dentro, com poças de gozo dele nela, dela nele.
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