Eu quero subir na asa do avião e
subir tão alto, e subir tão longe para não me imaginar mais lá embaixo, chegar
no mais alto e sumir – entre uma nuvem e outra - virar nuvem e não ser mais lembrada, ser mais
nada. Quero subir na asa de um pássaro e chegar no infinito, esquecer de quem
eu era, de quem queria ser. Quero virar uma nuvem sem nome e sem olho, que
paira lá agora e que já já desaparece.
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