Lidar com o pequeno e a confusão da cabeça, quanta coisa
guarda as correntezas que nos atravessam sem sinais de chegada. O peito ferve.
Tem dias que o calor do céu cozinha o corpo da gente na
terra, e o azul que era para ser sorriso esclarece apenas o olhar duro, desvenda
o peito feito de pedra e aço que bate de fronte e destrói o resto.
Dias assim vou me empoeirando, a força da correnteza me esbarra,
me espalha, me consome.
Que as lágrimas que tu não chora (Iaiá, Iaiá)
Se escondem num rio dentro de tu”
O soldado do mar fez os cumprimentos na última noite,
espumando engoliu, mastigou e devolveu: poeira diluída. Nesta sobra, a sombra
da imagem do que um dia fui. E vai sendo muita realidade.
E depois de tanta forma e decomposição, o mar vira gota.
Secando.
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