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26 de fevereiro de 2012
As veias falam
25 de fevereiro de 2012
Ausência de margem, é isso que é
21 de fevereiro de 2012
19 de fevereiro de 2012
Bloco de carnaval
17 de fevereiro de 2012
13 de fevereiro de 2012
Fizeste do teu abraço, um laço para se enforcar
11 de fevereiro de 2012
Suscetível

9 de fevereiro de 2012
Foi alguém que deixou a brisa, alguém que me comoveu, pelos olhos que abrem abismos, com colo quente e inteligência

5 de fevereiro de 2012
"Não queremos mais guardar silêncio" - Lira
4 de fevereiro de 2012
2 de fevereiro de 2012
Por aqui...
Tecerei com lágrimas, com palavras (as mesmas) que sou. Lá fora tudo dói, o vento me arrepia os pelos dos braços, e dói. E dói. Aqui é como sentar na cadeira de balanço, sentir medo, mas me conforto com as minhas reflexões, a dor mais fácil de ser compreendida. A minha dor.
O clichê, que eu carrego nas conversas curtas que as pessoas cultas não entendem. É muita ignorância para uma pessoa só, sou só ignorância. Sou a covardia em pessoa, covardia tamanha que fecha durante vagas e várias horas do dia comprido, cumprido. Pessoa covarde que só se acalma aqui, por aqui.
Flor de laranjeira que bebi, fervida na água quente para me acalmar...
Flor de laranjeira, que perfumada noite, umedece a pele. Pedaço desgarrado de árvore que invade quintal a quintal. Te vemos vagando um vôo singular que alcança orvalho dos novos corpos com que se deita.
Flor de laranjeira, que bate no vidro da janela toda noite e chora um choro sentido que inunda o quarto escorrendo por debaixo da porta. Quer entrar deprimida e inebriar os sonhos dispersos.
Flor de laranjeira, de cor e cheiro vivo, imergi angústias, submergi sonhos e ousa desenhar um novo desenho com capricho, e com cuidado, zelo e apego. É. Se fez a mais bonita Flor de laranjeira plantada no quintal do meu vizinho.