Sobe no palco que não é seu
sai de um mundo em que és barro
vira atriz
sorri.
Flutua
escancara a vereda da vida
se arde, se mostra
é!
Na multidão, você não é você
todos são você!
Completos, felizes
puros.
Alívio que se instala, se acomoda
se ajeita nas quimeras
se embrenha nas angústias
resolve tudo.
E quem há de negar
mesmo que acabe
a purpurina dura
vira memória concreta.
Ser isso é ser algo
é ter algo
é estar no meio da gente
é sentir-se sendo algo.
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