você caminha em seu sentido, contrário.
É uma questão de não-lógica
onde a doença está em seu comportamento.
(fico aqui olhando o meu espelho, perdida em toda gosma que sou. Me perco de mim quase sempre, e ainda fico achando lindo quem se procura, como se este fosse um estágio que chegarei, uma desculpa de mim, do que sou, do labirinto que vivo. Nunca pensei dessa forma, vista por um texto de auto-ajuda _tipo de coisa que odeio_ enviado via mensagem rápida da rede social em que me mostro. Ando não fazendo sentido, decidi que não quero mais me permitir, não quero mais ser. Chega de fala, a boca aberta demais embrulha o estômago que embrulha com o cheiro do café que quase todas as casas servem. Não quero me servir de mais nada. Quero morrer de fome, quero ser como alguém qualquer, chega de querer demais. Simplifico, deixo de ser. Não sou, não vou, não insisto).
Nenhum comentário:
Postar um comentário