Esse sábado de 21 de junho de 2014 foi o dia que descobri que teria que chorar gota por gota o amor que eu sorri nos últimos tempos. O chão sumiu e o calor da terra sumiu junto. Eu vi martelos quebrando por todas as partes meus cristais, e não houve amor em nada, nem consolo, nem morada. Eu vi tantos cacos. Sem capacidade de serem contados. E tantas gotas caem dos meus olhos, sumiu a fome enquanto atinjo o fundo. Nada dói mais que o frio depois do quente, a indiferença depois do amor, a maioria mentira depois do sonho.
O jogo sem ganhadores, mas com jogadas pertinentes e jogadores que não se cumprimentam no final. Enquanto a neblina cobre tudo, tudo arde. O pior aconteceu e o que me resta, nessa lamuria, sem fim e muda, é chora-la, gota a gota por ver o mar violento e desconhecido cobrindo tudo.
Livros novos, leituras instigadas por curiosidades pouco sinceras e falta de amor. As falsas necessidades e um bom leitor de Jean Jacques Rousseau entenderia o que Lavinia fez de nós.
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