Sombras:
para algumas árvores
Cantigas:
aos novos enamorados
Acolhimento:
para os híbridos desconsolados...
O Outono trouxe o que aquele de antes não trouxe, uma cor púrpura na boca dos desenhos;
luz para ver o branco do olho negro, negro no meio do rosto de um antigo segredo!
Luz e tom, som e devaneio!
Outono trouxe um novo paradoxo: um sentido contraditório para nosso senso comum
Uma poeira que faz arder os olhos, um novo conflito que ainda não se diz a que veio!
Outono veio com um QUE de porquê, de usura, de depois de depois...
Outono veio dançando flores no chão, veio fantasiando as mentes, levando e trazendo gente!
Levantou então o queixo, sentiu certa estranheza mas fingiu não notar... Essa tal atmosfera que se cria, de uma forma tão proporcional à equação que a equação propõe.
Brincando com a mente das pessoas O Outono é a estrada-limite da temperatura interna e externa, entre verão e inverno divide um sorriso e um soluço...
Podemos chamar então, vulnerabilidade?
Outono trouxe isso e mais um pouco daquilo que ainda não deu para entender.
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