Que mesmo que ela, a garota-mulher-menina, não saiba, não queira ou não possa falar
que caiba em algum dos nossos entreolhares estranhos, a minha, a sua, prece! De mim pra ela, dela pra mim. Mim é bom. Mim aqui é nós.
Como fleches, a gente diariamente se vê como esboços de sonhos, de contas, de cálculos de desenhos nas margens da caderneta pequena que sempre carrega. Eu carrego a minha aqui, ela carrega a dela ali. São paralelos.
A gente se arde, por teias que, de uma forma ou de outra, semeiam e constroem o tom.
Por ela, escrevi pouco, uma fresta de nossa prece. Nossa prece. Olhando, os abismos de fronte se tocam, pedem paz. Fogem pra fora e depois, com quê de fragilizados, voltam novamente para si, para borbulhar. Que guarde de nós essa prece. É o que temos.
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