Phebo é só o nome de um sabonete, no mercado hoje comprou três: um vermelho, um laranja e um verde. A cor muda, a luz da tela, a luz dos olhos, a casa em que "eu estou aqui, mas não estou". Será que estamos prontos? Será que precisamos? Nada pede sentido.
O sabonete, bom "porque não deixa a pele ensebada", disse. O sabonete e a escolha do sabonete, a diferença do cheiro. O simples sabonete muda a vida da gente! Enquanto o cd toca mais de uma vez, abre-se a cama, fecha-se a porta - muda a vida da gente!
O vinho. Tomando, de quatro em quatro dedos; em sentido orário, o mundo roda. Os problemas não deixam de existir, mas também não estão mais ali. Agora a corrente está mais calma, a sede é tratada na saliva e o frio... Frio?
No centro da terra a pupila dilata-se no rosto, arde! Quem não tem medo de quando o corpo estremece por dentro? Prazer e morte, gozo e dor! Mas especialmente hoje, a luz esteve clara, o sabonete em cheiro e escolha também novo... Os silêncios, os gemidos, os cabelos soltos, soltas.
Enfim, o sabonete. Memória, palavra, canto (enquanto cantava), Gadú e Luísa Maita... Por dentro a gente decodifica, o sabonete não é nada mas diz tudo. A gente se arde, mais uma vez; a gente vive, mais uma vez; a gente sobe e desce a ladeira de sabores, cores e cheiros, mais uma vez.
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