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30 de março de 2011

Vivendo de um mundo virtual

E se confundem!
Por que, você consegue diferenciar aquilo que é ou não real? Nascente de interrogações futuras, montes de letras, palavras, representações de sonhos e estigmas, que você mesmo, mal entende ou reconhece.
São as benditas representações do simulacro, disperso por toda e qualquer relação do homem em deslumbramento. Imerso, em sua própria criação (ou talvez criando por algum outro).

Não é real, é um palco para a cena que também não é real

Não percebe a simbologia? O segredo e o enredo deste roteiro... Era para que você o observasse de fora para analisar, mas você caiu lá dentro!
O jardim com flores artificiais, com árvores em tamanhos surreais que só você enxerga. Não existe, você criou e hoje vive, naquilo que não existe...

No começo pensavam ainda que tinha comprado pronto para viver, mas foi tudo você sozinho que criou; sua própria vida de espetáculos, imersa em devaneios vãos e surrealistas.
E quem o convidará para sair? Vive dessa verdade absoluta e já não percebe o mundo cruel que criou pra si mesmo!

Os tabus cercam, e se não se quebram se multiplicam. O entorno se afunda enquanto poucos percebem!


9 de março de 2011

Não assopra!

Não assopra que a paz é grande, que é nuvem, que é leve!
Abraça ela, beija ela, senta do lado. Momento raro e ninguém esperou!

O salão enfeitado com tecidos forma o cenário colorido, serpentina, confete ... Garoa lá fora!
Aqui dentro gente junta dançando compulsivamente

Carnaval!

Confete, confete, sorriso! Foto, abraço, beijo, foto!
Palco, prestígio, suor
Corpo banhado de suor e calor aqui dentro enquanto a chuva desagua lá fora

Luz

Presença! Pisca como brilho, tudo é luz
E valsa pelo salão, depois volta vestindo outro e ninguém nota!
São notas, são acordes preparados para te iluminar...

Paz

Olha pra frente, tem alguém?
Um comenta, um assiste, você concentra seu corpo inteiro
Mente inteira, voz, espírito
Falta nada
Preenche

Paz!

Se assiste no espelho a frente
Sorri
Está leve diante de si mesma


Graças ao esforço próprio
Fim de festa e o pulsar de felicidade
volta pra casa
Sorri!

Pinga (Pingo) de leve, refresca o quente e você percebe e pede:
Dura! Fica e não assopra... Segura!
Feliz e em paz

Que bom...
a poeira, a neblina sumiu! Pra que assoprar?
Né?!


6 de março de 2011

Do plural o singular

A voz implícita desmente cada conjunto de palavras que forma uma idéia. O falso distanciamento e a técnica escondida na arte de persuadir com palavras, o motivo da vez é rasgar algumas entrelinhas mais que se permitam (ou não).

Desfazer o culto com a pureza que a ignorância têm de se apresentar: sem muita licença ou cuidado. Entra, rasga, fere e provoca... fim! O Fim realmente existe?!

Nenhuma verdade posta, que aliás, quais delas serão quebrantadas aqui? Juízo de valor, opinião ou repulsa? São todas escolhas. Desenhadas com penas, tinta, giz, cera, óleo, verniz, lápis, palavras; você escolhe o papel, a folha, tela e rascunho...

Enquanto houver mundo haverão pessoas buscando respostas e "espalhando" pedaços de si, a graça é fazer isso sem deixar transparecer. Porque a 3ª pessoa sempre está na 1ª!

Olhou para o céu e disse: - Tem mais alguém assim, como eu?

E houveram outras pessoas que também desejaram descobrir...