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8 de agosto de 2012

Amor

Tudo aquilo que toco, enquanto assisto da varanda os sambas que ela criou para mim. Amo a mim cada dia mais. Brinco, de dizer que não é, porque tenho no fundo a certeza que é enquanto a vejo sorrindo lá no alto. Vamos alto. Tão alto que não há medo. É mais alto que o medo conseguiu imaginar-se.

Na neblina, na grama, na brisa. Tudo vejo os olhinhos da cigana que leva e eleva a respiração dos aqui confessados. Amo! E tenho tanta dor no peito, de tanto amor, de tanto amar. Ela tem nome de flor, e eu, nem sei que nome tenho. Somos juntas quase o SUl, mas somos apenas duas breves e leves brisas que a floresta guarda lá pros lados de Paranapiacaba, com barro até a canela. Cheira o verde e fuma o verde, que o amor é nosso e a paz também.

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