Páginas

11 de abril de 2011

A que viemos?

E dá para responder a pergunta? Parece inútil às vezes...

Hoje, a resposta se esgota na carta virada pra baixo: a VIDA! Vivemos cada dia tentando decifrar esse grande mistério do porque sermos quem somos, amar o que amamos, cuidar do que queremos bem, e sobretudo o EU. Sempre queremos descobrir aquilo que nos dá prazer.

Por que, como, de onde, para onde... No fundo é isso, outras mulheres já devem ter pensado isso (Clarice é uma forte influência para a indagação).
Alguns já decidiram ser ricos, outros (de quem aqui se conhece mais) buscam só a sobrevivência. Esta última é grandiosa, afinal vivemos na sociedade capitalista...

Alguns se esgotam no trabalho de 8, 10, 12 horas diárias, são zumbis; os mais bem sucedidos tem um conforto maior, mas independente, o que os iguala é a passividade do questionamento.
Hoje, são os sobrenaturais que folheiam um livro já visto, que observam o cheiro que tem o tempo, a relação homem e natureza, os felizes e os infelizes. Poucos pensam na sociedade do concreto, em que o concreto é o real, logo o mistério é dispensável (não é concreto, não é real, não é vida)...

Isso tudo não é para mérito algum, como dizem: "Ainda lhe falta o domínio da linguagem", e mesmo tal entendimento não veio de longo estudo, veio da convivência com os zumbis!
Tem muitos deles, e sendo eles maioria, os sãos não passam de uma fraca oposição já eliminada.

Confuso, mas no fundo a vida não passa de uma busca desesperada dos espíritos. E a que mistério você veio desvendar?

Nenhum comentário: