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20 de outubro de 2011

Chão, Parede e Teto

Para firmar os pés? Para pregar e reter a memória ou para garantir que o peso da cabeça não é nada que está a cair do teto? Tens um teto?
Disse que queria apenas um punhado de terra, um punhado de terra com um cercado. Um cercado branco, mais nada. Mais nenhum detalhe, só faltava ainda proteger a grama. O chapisco branco de tinta que não podia deixar tocar a grama tão perfeita!
Enquanto gira fora de órbita, fora de eixo, fora de forma segura; sem formatação. Enquanto se perde em insanidade, em idade, desejo e o mundo real - um chão, uma parede e um teto -, concretude! E mesmo visualizando tudo o que lhe seria necessário, tudo fora do lugar. Impossível a concretude, a compreensão. O chão, a parede e o teto, o que serão? Sem respostas, porque de tanta porcaria (e lindeza que tem) ninguém sabe o que é isso que se precisa em baixo, do lado e em cima!

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