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9 de janeiro de 2012

I) Imensidade, sinônimo de Mar

Não era areia de construção. A primeira vez que o viu foi pela porta traseira do ônibus que se abria a cada três minutos. Descendo no ponto não olhou para o chão, notou o som quem por pura falta de criatividade nunca imaginou se existiria.

E os pés sedentos, iam e vinham com medo. E as ondas intimavam em cada vez que se formavam na água escura que para a os ingênuos olhos se apresentavam. Olhos que recuavam a alma, irritaram todos os pelos do corpo e causava certa irritação na pele que queria se rasgar no meio. Cada onda era um susto, de alguém que vinha lhe dar recado enquanto recuava para voltar de tão louca a necessidade de saber como era...

E a noite caiu coberta de vinho branco com alecrim. Era doce por toda parte do corpo que banhava a alma de quem ardia num quarto trancado com a janela aberta. Lençol amarelo e nenhuma roupa. Sorria tanto que já nem era ela, era tudo o que de mais puro delas foi extraído, vaporizado e disperso no ar.

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