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24 de junho de 2014

O meu Olimpo

Que me venha vindo, um dia de cada vez. Para me encontrar comigo, com o que sou e mais nada. Sonhei nesta noite que chegava no “Olimpo”. Era restrito com corredeiras de águas por todos os lados. Eu não tocava a água, mas observava como em um desenho. Bem restrito, era do alto que eu olhava o mar, talvez fosse esse o tal sonho celestial – que um dia no trem – aquele desconhecido me prometeria em nome de um deus maior.

São tantos espelhos, depois da espera que não chega, é só o teu nariz em teu nariz. A lembrança daquele sonho que apresentou-me um outro tipo de correnteza. Eu sonhei um sonho novo. A morada sublime da mitologia grega que eu não conhecia antes do sonho. 

E não conhecendo nenhum dos deuses fiquei diante o espelho do eu, que se mergulha. E só.

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