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1 de junho de 2012

Brincando de dizer o inverso

É noite de chuva, chuvinha. Sabe, aquela chuva fraca que te embala e faz tudo ficar tão calmo? É assim essa noite. Quentinha debaixo da coberta, nem importa o gato que mia lá fora de frio; não se lembra dos não-moradores, seus vizinhos. É a chuvinha calma que deixa até, até, até as palavras saírem mais devagar. E é tão quentinho embaixo da conversa, a mente leve que as gotas do céu tocam. Gotinhas que acalmam. Falando, parece tudo tão bonito e sereno. A noite é quase doce nessas linhas de ironia. Risíveis linhas inversas.

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