Páginas

8 de julho de 2011

Ao meu caro leitor (a) das 3:00am

Meu norte anda um pouco complicado, meu sul e leste não existem; estou sufocando no meu centro fora de órbita!
Acredito que ninguém mais me entenda, ouvi ontem (e hoje) que não devemos esperar nada de ninguém. Será que eu tenho esperado? Acho que você, como silencioso que é deve me entender mais que minhas assíduas companhias... Estou numa zona de conflito que contrasta a realidade de todos que se achegam, sou reagente (está dando para entender?).
Tudo me causa coisas, sensações estranhas; vejo tudo ampliado, duplicado, multiplicado! Tirei minhas roupas do armário, meus calçados, meus porquês; a sacola está pesada para carregar. O peso de nossas escolhas, de minhas escolhas. Pensei um dia que nunca chegaria a escolher nada, mas depois de ler Sartre decidi que não existiria o "meu Muro", existiria só os muros lá de fora - que não meus!
Acho que a loucura vai caindo na normalidade, não quero que isso aconteça! Avalio meu saldo diário quando releio meus sms, é desesperador... Tudo torna à anormalidade, eu nunca estive na linha... Aqui não existe normalidade meu cara leitor, aqui existe só uma mulher tentando abrir e fechar portas... sem direção!

Nenhum comentário: